Em mim basta! - Resenha crítica - William Sanches
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Em mim basta! - resenha crítica

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Desenvolvimento Pessoal

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Em mim basta!

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-5047-286-3

Editora: Citadel

Resenha crítica

Seu lugar é onde você se coloca

Todos temos comportamentos mecânicos diários. Fazemos coisas porque nos disseram que é assim e não porque é o certo. Agimos por hábito. Repetimos os padrões de comportamento que nos foram transmitidos. Eles são frutos de nossas crenças hereditárias. Ideias como “só vagabundo descansa”, “dinheiro não dá em árvore” e “a vida não é fácil”.

Elas nos apegam a uma mentalidade de escassez e trabalho infinitos. São correntes que precisamos vencer e ideias limitadas sobre dinheiro, saúde ou relacionamento. Interferem na nossa busca por ser quem gostaríamos de ser. Quando elas aparecem, devemos dizer “em mim basta!” e interromper esse ciclo.

William Sanches conta que, quando rompeu as crenças hereditárias e parou de lutar para corresponder às expectativas dos pais, pôde, finalmente, se tornar o primeiro milionário da família. Ele aprendeu, com um mentor que estudava prosperidade, que o seu lugar é onde você se coloca. 

Crenças constroem aprendizados que constroem hábitos

Há várias crenças que atrapalham nosso desenvolvimento e nos perturbam. Precisamos rompê-las. Só que isso não é simples. As ideias não surgem do dia para a noite. Elas se constroem durante toda a vida. Muitas vezes, efeito do grupo no qual você está. Por isso, seguimos o que nossos pais dizem.

Acreditamos em uma ideia porque queremos ser aceitos pelo grupo. Ela funciona como um sinal de acolhimento. Dialoga com necessidades afetivas básicas. Só que crenças constroem aprendizados que constroem hábitos. É uma repetição que se cristaliza no inconsciente. O comportamento fica automático e deixamos de pensar no assunto.

Os ensinamentos da sua família fizeram você repetir as experiências que lhe conduziram até onde está hoje. Só que você pode interromper esse ciclo. Dá para criar novos comportamentos. Ainda assim, não dá para ter pressa. Afinal, você vai construir um novo aprendizado para substituir o antigo. 

Tenha coragem para recusar sua herança

Para construir um novo aprendizado, você precisa viver experiências que confrontam suas ideias antigas. Independentemente do padrão, é a prática da vida que lhe reformula. Dar um basta é ter coragem para recusar a herança das crenças familiares e assumir uma nova identidade. 

Nossos pais, no intuito de nos proteger, podem “implantar chips” de crenças problemáticas. Então, mesmo quando estamos longe deles, precisamos lidar com suas versões inconscientes. Você pode ter outros valores, mas ainda ter dificuldades para dormir porque uma versão do seu pai no seu inconsciente diz que “só vagabundo descansa”.

Ou pode desistir cedo de algo, porque uma versão da sua avó no seu inconsciente diz que, se algo não deu certo na primeira vez, é porque “não era para ser”. Precisamos desafiar essas vozes. Nem sempre é fácil. Quando fazemos isso, estamos rompendo um ciclo e criando um ambiente para a nova realidade.

Quem está falando aqui?

As crenças hereditárias surgem na infância, fruto da interação familiar. São contaminadoras e limitam o progresso. Quando crescemos com isso na cabeça, nos sentimos inadequados ao tentar algo diferente. Deixamos de confiar na própria intuição. Passamos a agir do mesmo jeito porque todo mundo da família faz o mesmo.

Esse é o caminho para nos tornarmos o que não gostaríamos de ser. Leva a dúvidas, amarguras e reclamações. Para acabar com esse ciclo, você precisa dizer para si “em mim basta!” e se livrar das ideias que acabam com sua autoestima e prosperidade. A primeira pergunta a ser feita é “quem está falando aqui?”.

Saiba se uma ideia é sua ou só reprodução do discurso da família. Quando se limitar, veja se quem está falando é você ou seus pais. Assuma a responsabilidade da própria identidade. O “em mim basta!” é um grito de guerra contra as crenças hereditárias. 

Não valide a verdade dos seus pais

Identificar a voz que não representa nossa própria identidade é o caminho para abandonar o piloto automático. Conhecer as crenças limitantes ajuda a vida a fluir levemente. Elas ficam no inconsciente e correspondem à tendência humana de validar a verdade que os pais dizem. 

Algumas pessoas têm fobia de assalto porque os pais são entusiastas de telejornais sensacionalistas que as prendem em padrões de medo. Outras são extremamente pessimistas em relação a dinheiro e prosperidade porque a famĩlia sempre expressou expectativas baixas em relação ao sucesso. Há os que se sentem mal com qualquer gasto, porque os pais eram muito econômicos.

Veja o que já fez para validar as crenças que sua família alimentou. Se a ideia ditar seu comportamento, pergunte-se quem é que está falando aqui. Às vezes, nossos dois eus brigam. Um é adepto das crenças hereditárias, enquanto outro representa sua ambição e sua verdadeira identidade.

Veja se a crença se fundamenta

As crenças limitantes dizem que o mundo é sempre perigoso, não dá para ter dinheiro sendo honesto, não merecemos o amor dos outros, não somos bons o suficiente, não podemos viver do que amamos, devemos agradar a todas as pessoas e por aí vai. São ideias raivosas e desesperançosas que moldam nossa vida.

Descubra quais diálogos internos geram essas crenças e quais sentimentos trazem. Aposte na autorreflexão. Veja se a crença para de pé. Confira se existem evidências de que ela é verdadeira. Às vezes, mesmo pessoas bem-sucedidas se derrotam por causa das ideias limitantes. 

É como se tivéssemos um programa instalado na mente, que vai ditando as crenças que seguimos no piloto automático. O cérebro é como um poderoso computador que acessa informações constantemente. Se uma ideia limitante for aceita como verdadeira, ela roda em seu software. Só que a programação pode ser absurda e estar distante da realidade sem que sequer nos demos conta.

Melhore a qualidade dos seus pensamentos

Já passamos da metade do microbook e o autor fala sobre a importância de analisar a origem de um comportamento. Nem sempre agimos por comandos conscientes. Quando percebemos isso, ganhamos o poder de mudar nossa história. Só que esse processo é desconfortável, porque abandonamos o conforto de uma infelicidade conhecida para abraçar os riscos do desconhecido.

Temos o direito à felicidade. Você pode mudar seu campo emocional, espiritual e material. É possível limpar o ciúmes, a inveja e o medo. Essa garra interior se deve aos 65 mil pensamentos que temos por dia. Provavelmente, poucos que nos fazem bem. 

O primeiro passo é melhorar a qualidade dos pensamentos. Eles cristalizam seu caminho neural. A vida é como um eco que reflete a energia que você transmite para ele. Por isso, é preciso mudar de estação rapidamente.

O sentimento tem fome de si próprio

Às vezes, provocamos nosso próprio fracasso. Isso se dá pelas crenças que assimilamos quando crianças. Só que o amadurecimento passa por dar um basta, evoluir e se tornar aquilo que você deveria ser desde o começo. Não siga cegamente o mapa de instruções equivocadas que seus pais deram. Mude a estação. 

É como no rádio, quando você não gosta da música e decide sintonizar outra coisa. Ponha outro som no lugar. Nossa assinatura energética muda como a música, porque o sentimento tem fome de si próprio. O medo faz com que sintamos mais medo, enquanto a felicidade atrai felicidade. Quando você olha para a falta, atrai a falta.

Por isso, precisamos trocar esse padrão de pensamento pelo de prosperidade. Assim, criamos formas criativas e dinâmicas de viver. O autor cita Jesus como o grande exemplo de humanidade, cuja pergunta mais importante era: “você tem fé?”. Ela é o fundamento capaz de romper com as crenças limitantes e mover montanhas. 

O primeiro passo para ser feliz

Todos temos ciclos de autossabotagem inconsciente. Eles colocam a felicidade como um degrau impossível de escalar. Parte do problema é fruto da era da complexidade e da velocidade. As pessoas têm pressa para tudo. Na loucura da rotina e das pressões, deixamos a vida emocional de lado e paramos de pensar sobre o eu do futuro.

Você provavelmente sabe bem o caminho que os outros querem que siga. Só que é preciso se afastar do ciclo de autossabotagem, abandonar a narrativa deles e viver a sua própria. Não se prenda à história de pessoas que acham que a vida é sempre dura. Crie o próprio mapa. Escolha as instruções que quer seguir.

Se parar para observar tudo o que disseram para você durante a vida, vai entender as razões pelas quais age do jeito que costuma agir. Dê um basta nesse looping inconsciente de palavras e ações que atrapalham sua felicidade. Esse é o primeiro passo para ser feliz. 

Crie um novo hábito sobre as cinzas da crença antiga

A crença é o que você presume ser verdade, como realidade absoluta na sua mente. É o que faz uma pessoa se afastar dos seus sonhos de prosperidade porque “dinheiro não dá em árvore”, ou comer além da conta porque “precisa raspar o prato”. Se quiser trocar sua ideia limitante por uma nova, precisa antes provar que a antiga está errada.

Defina quais informações precisa registrar para vencer a ideia antiga. Identifique a crença limitante, acabe com ela e crie um novo hábito sobre suas cinzas. É como se abrisse uma estrada nova no cérebro. Você está treinando e ensinando sua mente a reconhecer o novo padrão.

Assim, você fortalece os pensamentos que trazem prosperidade. As crenças limitantes são generalizações sem fundamento. Por exemplo, “pessoas como eu não podem prosperar”. Quebrar essa crença é afirmar para si o inverso disso. Somos como um software que precisa dos comandos certos para que atinja seus objetivos. 

Dando um basta

Dê um basta nas suas:

  • pessoas chatas;
  • relações tóxicas;
  • ruminações;
  • amarguras;
  • inseguranças;
  • crenças hereditárias;
  • pessoas que atrapalham sua vida;
  • mania de querer ser sempre agradável.

Interrompa o ciclo, cuide dos filhos de outra forma, deixe um legado no trabalho, crie um novo modelo e deixe os ultrapassados para trás. Faça da sua vida algo novo. 

Vá na contramão da sociedade adoecida pelo cansaço. Seja fiel a si próprio e dê um basta na ideia ultrapassada de que vida é sofrimento. Você não precisa sentir dor. Mude a forma que enxerga o mundo. Esqueça a crença limitante de que rotina é sempre sofrimento.

Troque o que lhe consome pelo que lhe energiza. É a sua vida e o seu tempo. Imponha seu ritmo nela. Brilhe, use as cores que quer, da sua forma. Você pode até colorir a vida dos outros sendo a inspiração. Desafie as velhas crenças. Para que o novo venha, o antigo precisa sair do caminho.

Conecte-se com a divindade dentro de si

Dá para ganhar dinheiro de infinitas formas. Lá fora, existem milhares de conexões possíveis se nos abrirmos e nos conectarmos com a divindade que existe dentro de nós. Siga sua intuição. Crie um canal de abertura com o divino e convoque uma vida de abundância. 

Você é o criador da sua vida. Reaja. Diga ao mundo o que quer de verdade. Não replique o velho modelo com seus filhos. Dê um basta nisso. Não queira ser um mecânico de quem ficou para trás. Foque em consertar a si próprio. Isso já é bom o suficiente.

As pessoas ao seu redor vão notar. Vão saber o poder da mudança. Sua nova energia vai atrair pessoas cativantes e aventuras. Sintonize seus pensamentos com a estação da abundância e a vida vai ter muito mais cores e sabores. 

Notas finais

O livro de William Sanches mostra como nossos hábitos, comportamentos e perspectivas se relacionam com as lições que aprendemos com nossos pais e avós, independentemente de estarem certas. Para os adeptos da lei da atração, ele relaciona essas crenças ao que manifestamos na vida.

Dica do 12min

“Em mim basta!” contou como as crenças podem nos colocar ou tirar do caminho da prosperidade. Em “O segredo”, Rhonda Byrne mostra os fundamentos da lei da atração para quem quer usar o poder da mente para atrair seus sonhos. Disponível no 12 min!

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Quem escreveu o livro?

William Sanches é Terapeuta Transpessoal, Pós-graduado em Neurociências e Comportamento pela PUCRS. Também estudou Letras, Pe... (Leia mais)

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